sexta-feira, junho 15, 2012

[Sinalizando o Reino de Deus] Solidariedade no Morro do Borel (Rio/RJ)

A Diaconia consiste na doação de si em serviço do outro, esvaziando a si mesmo, para ocorrer a identificação com o outro, de modo humilde, servindo e sendo servido pelo outro, levando Cristo e encontrando Cristo nas faces e carências das pessoas do Borel, sinalizando o Reino de Deus.

[Fonte, texto abstraído {http://alexfajardo.wordpress.com/2009/08/01/solidariedade-no-morro-do-borel/#comments}]

Em Julho a equipe de Jovens da IBAB como todo ano, subiu ao Morro do Borel / RJ para levar solidariedade, alegria e auxiliar para as pessoas do Morro. Foram 5 dias de muito trabalho onde encontraram Cristo e por Ele foram encontrados na face dos moradores do Borel. Este ano houve a parceria da Jocum Borel. Segue algumas fotos e também o escrito de Fabrício Cunha, pastor dos jovens, sobre um depoimento de uma integrante, que entendeu de fato a missão do Reino de Deus na face da terra.
A Diaconia consiste na doação de si em serviço do outro, esvaziando a si mesmo, para ocorrer a identificação com o outro

A Diaconia consiste na doação de si em serviço do outro, esvaziando a si mesmo, para ocorrer a identificação com o outro, de modo humilde, servindo e sendo servido pelo outro, levando Cristo e encontrando Cristo nas faces e carências das pessoas do Borel, sinalizando o Reino de Deus.

No mês de julho, um grupo de nossos jovens esteve no Morro do Borel desenvolvendo um projeto em parceria com a Jocum. Como parte do treinamento, pedi que cada um escrevesse quais eram os fatores de motivação para participarem. O texto abaixo é um dos que recebi:

“A vocação cristã é relacional, diaconal, de mutualidade e de amor, então, meus motivos para colocar o ‘pé no morro’ estão fundamentados nessa vocação. Minha oração é que Deus faça de mim uma serva e que isso seja evidente em todas as áreas da minha vida.

Voluntariado: Diversos trabalhos no morro do Borel
A diaconia consiste na doação de si em serviço do outro, esvaziando a si mesmo, para ocorrer a identificação com o outro, de modo humilde, servindo e sendo servido pelo outro, levando Cristo e encontrando Cristo nas faces e carências das pessoas do Borel, sinalizando o Reino de Deus, levando a mensagem da cruz encarnada em nós, com uma visão que vai além da grande comissão, de acordo com os preceitos da missão integral. Desse modo, penso que serei transformada e edificada durante as experiências que terei lá.

Acredito que, quanto mais engajada eu estiver em projetos de missão da Ibab, mais simples será o desdobrar da construção de atmosferas de serviço e cooperação na minha vida integralmente, porque tais projetos possuem metodologia comunitária, planejamentos e treinamentos, enquanto, de certa forma, no cotidiano os comportamentos são mais automáticos e, portanto, sem a intensa reflexão prévia, característica dos projetos missionários ‘ibabianos’.

Minha vocação na Psicologia está atrelada à minha inclinação referente ao Borel, já que é uma ciência com intentos humanizadores, voltados à restauração social, promoção de justiça, garantia dos direitos humanos e do bem-estar biopsicossocial e espiritual, enfim, uma ciência demasiadamente cristã. Inclusive, o apresentado no púlpito conflui com o conteúdo de diversas aulas.

Cinco dias no morro do Borel: sinalizando o Reino de Deus
Quão precioso é ter a identidade embasada na filiação do Deus que ama e ter um relacionamento verdadeiro com o Abba. Considerando que todos são partícipes da família de Deus, contudo muitos não têm consciência da sua filiação. Cooperar com a missão de Deus abrange ser instrumento do Espírito Santo para viabilizar essa conscientização.”

Patrícia Martins (Paty)

Fiquei felizmente surpreso com a densidade de conteúdo do que a Paty escreveu. Não porque não esperasse isso de algum dos jovens, absolutamente, mas porque, mesmo sendo tão jovem, ela conseguiu construir algo a que todos podemos subscrever. É a parte fundamental do que acreditamos sobre vocação, missão e salvação. É a síntese do que queremos ser enquanto pessoas e comunidade. Se posso destacar um parágrafo, destaco o último e o recomendo como desafio a todos nós, o de “cooperarmos com a missão de Deus, que abrange sermos instrumentos do Espírito Santo para viabilizarmos a conscientização de que todos somos filhos do Abba”.  Fabricio Cunha

Sou cristão, mas, não deixo de ser humano

Não somos constituídos apenas de espírito. Somos humanos, pensadores, amantes, trabalhadores, estudantes, cidadãos, filhos, amigos, irmãos, namorados, músicos, vítimas, protagonistas de mudanças, etc. Não somos deste mundo, mas, estamos neste mundo. Como cristãos imitadores de Cristo, cabe a nós o papel não só de evangelizar, mas, também, de difundir a cultura cristã à sociedade. Afinal, estamos inseridos nela.

Infelizmente, a grande maioria dos cristãos se prende à igreja, mas, apenas à igreja. Esquecem de que o mundo material está totalmente envolvido com o mundo espiritual, exercendo influências e, ao mesmo tempo, sendo influenciado. O mundo material é formado pela exteriorização das idéias e sentimentos humanos, que por sua vez, também são influencias do mundo espiritual.

A própria Bíblia nos diz isso em Lucas 6:43-45
“Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem tampouco árvore má que dê bom fruto. Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois dos espinheiros não se colhem figos, nem dos abrolhos se vindimam uvas.
“O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.”
Ou seja, assim como a arvore exterioriza em forma de frutos, a essência de sua espécie, o que tem dentro dela, deveu fazê-lo também.

A sociedade é influenciada por diversas correntes ideológicas. Muitas dessas ideologias trazem para o meio social valores distorcidos do que realmente é bom e agradável para a humanidade. Nós, cristãos, devemos estar atentos a combater tais distorções de valores e transmitir para o meio em que vivemos aquilo que realmente é importante para o desenvolvimento social e integridade do ser humano.

Nós vivemos em um tempo regido pelo pós-modernismo, que dita valores como o egoísmo, a valorização e independência do “eu”, a busca pelo prazer a qualquer custo, o relativismo e a liberdade de pensamento, mesmo que estes sejam totalmente nocivos ao convívio social. Existe uma batalha constante entre egos. O desejo particular de muitos é colocado acima do bem comum de todos. O homem só se manifesta quando a sua atmosfera particular é atingida. Ele só luta por algo quando vê para si algum benefício. E assim, aos poucos o mundo vai se autodestruindo.

É importante o nosso envolvimento em todas as áreas sociais, tais como a saúde, política, economia, educação, etc. Devemos estar buscando o nosso espaço na política, nas universidades, na família, etc., através da participação em partidos, projetos sociais, campanhas, grupos da universidade, sindicatos e outras organizações. Não podemos ver o mundo cair em um caos moral. Devemos assumir nosso papel como seres sociais e, principalmente, como cristãos. A mudança virá a partir do momento em que sairmos da nossa zona de conforto e passarmos a ser conscientes de que não vivemos sozinhos aqui, vivemos em comunidade.

Portanto, acorde, pense, mova-se, una-se, ame, não só viva, exista!
[Fonte, texto abstraído {http://abudiamantina.wordpress.com/}]
LUCAS 6.43-45
43  Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto.
44  Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos.
45  O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.

Que haja paz nas regiões rurais de nosso país






























"POR esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios;"  (Efésios 3 : 1)