Há um conhecido
ditado que diz: “Quem ama o feio, bonito lhe parece”. De fato, há quem ame o
feio, mas nesse caso, há algum problema, não no objeto, mas no sujeito. Ora,
esse ditado nem existiria se não houvesse uma óbvia concordância a respeito
daquilo que é feio e daquilo que é bonito. A constatação é simples: Que imagens
costumamos encontrar nas obras de arte: Espinhos ou flores? Urubus ou colibris?
Aranhas ou borboletas? Ratos ou coelhos? Hienas ou Leopardos? E veja que estou
falando de algo que nem poderia ser classificado como feio, pois tudo isso faz
parte da cadeia da vida. Mesmo assim, é evidente que há uma diferença gritante
entre uma coisa e outra. Por isso, o senso comum elegerá sempre a flor em
detrimento ao espinho, o beija-flor em detrimento ao urubu, a borboleta em
detrimento aranha, o coelho em detrimento ao rato e o leopardo em detrimento à
hiena. Se alguém porventura fizer a escolha contrária certamente há algo errado
com essa pessoa. Será uma exceção à regra!
Uma prova
incontestável desse fato é a reação que especialmente as mulheres têm diante de
sapos, ratos, aranhas, baratas e cobras. Ora, para mudar essa realidade, todo
um trabalho psicológico precisaria ser feito, tão extraordinário quando mudar o
curso de um rio. Seria possível? Sim, porém a mudança da reação jamais poderia
ser considerada natural. Por quê? Simplesmente porque o feio é feio e o bonito
é bonito!
Porém temos observado
nos últimos 50 anos um movimento descomunal nos meios formadores de opinião
para inverter essa ordem e mudar o curso desse rio. É um trabalho realmente descomunal;
um empenho dantesco para mudar a percepção natural das coisas. Não se trata,
portanto, de transformar a natureza das coisas. Não se pode transformar uma
hiena em leopardo e, ainda que isso fosse possível estaríamos apenas trocando
as peças de lugar. Mas não! O que está sendo acontecendo é uma obra
horrivelmente maléfica, pois ela não muda o objeto e sim o sujeito. E, quando
se altera a substância do sujeito, toda ordem é pervertida, ainda que cada
coisa continue sendo exatamente o que sempre foi. No final do processo, usando
a mesma figura, as mulheres fugirão de colibris e de borboletas e odiarão as
flores. Por isso, a questão não é somente aquilo que nos causará aversão e sim
as coisas pelas quais seremos atraídos.Todo esse processo, tem um único
objetivo: Erradicar o medo saudável que naturalmente possuímos daquilo que nos
ameaça, para que sejamos atraídos pela morte. É um plano arquitetado no Inferno
pelo próprio Diabo a fim de levar a termo aquilo que sempre desejou: “Ele foi homicida desde o princípio e
jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere
mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” – João 8.44.
Prezado leitor: Você
ainda possui uma percepção saudável do mundo? Como estão suas defesas? Ora,
essas perguntas não são inadequadas, num tempo em que aqueles que detêm o
monopólio da cultura desdenham abertamente de Deus, da Igreja, da família, da
moral, da ética, do civismo e de todos os valores que nos trazem dignidade.
Sim, eles blasfemam de tudo aquilo que é belo saudável. E onde nos dirão que
está a beleza: Na corrupção? Na promiscuidade? Na pornografia? Na pedofilia? No
aborto? No homossexualismo? Nas drogas? Na anarquia? Na ausência de sentido e
de limites? A perversão é tudo aquilo faz o mal parecer bem e o bem parecer
mal. Ora, Quando querem exigir a retirada de todos os símbolos do cristianismo
das escolas e introduzir em seu lugar máquinas de preservativos, como diz outro
ditado, “já se foi o boi com a corda”. Onde vamos parar? Vamos deixar por isso
mesmo? Então, se você se diz cristão assuma seu papel. E, se ainda não é
cristão, converta-se a Cristo, pois juntos, ainda podemos fazer a diferença:
“Vai alta à noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e
revistamo-nos das armas da luz”. -Romanos 13.12.
JESUS, A OPÇÃO DA
VIDA!
[Fonte, texto abstraído {http://miranteparaverstellen.blogspot.com.br/2010/09/perversao.html}]