É fácil constatar que temos tido
dificuldade em alcançar o padrão descrito em Lucas 6:32-36. Ainda não expressamos, com intensidade e
abrangência, o amor que Cristo deseja de uns para com os outros.
Em geral, gostamos somente daqueles
que fazem bem para nós. Contudo, Jesus nos ensina uma novidade: Ele ama os mais
pecadores, os menos pecadores, os mais ricos, os mais pobres. O Senhor ama a
todos! E para alcançarmos este
procedimento elevado, precisamos que a vida divina cresça dentro de nós.
Como cristãos, não podemos mais agir segundo os padrões humanos e caídos.
Precisamos manifestar a diferença que advém da presença de Cristo ressurreto em
nosso ser (1Cor 3:23 e 6:19-20).
Há a necessidade de substituirmos nossos valores e princípios antigos
alojados na nossa mente, a fim de que a novidade do Evangelho de Cristo flua em
nós: para amar os nossos inimigos, para emprestar algo que gostamos para
dar os que não nos faz falta (e não o que está estragado) sem esperar algo em
troca, para perdoar mesmo quando se tem
razão, para não julgar os outros, para deixar de mentir, para ser manso e não
irado, para orar pelos outros, inclusive pelos que nos perseguem... (Mt 5,
6 e 7).
Veja: se alguém está necessitado de algo e o Espírito de Deus quer que
emprestemos, não podemos esperar receber de volta, pois o esperar é um
procedimento natural e se esperarmos e não vier, iremos nos amargurar. Precisamos
saber lidar com todas as situações, pois mais vale o vínculo do amor pela fé,
do que qualquer coisa natural.
Em Romanos 7:18 está a revelação de
que o mal habita na nossa carne. Esse mal é egoísta, fofoqueiro, julgador. Já o
novo homem não age assim, pelo contrário, ele luta com as trevas e ama os
irmãos. Ele resolve perder para não romper. Você já resolveu perder? Já
resolveu se desgastar pela edificação de outros? É dando que se recebe! É a
presença de Cristo, que não está mais na cruz, mas vive à direita de Deus Pai e
habita em nós, a quem precisamos buscar!
[Fonte {http://isj-visaocelestial.blogspot.com.br/}]