terça-feira, setembro 13, 2011

As quatro crises do novo membro [última parte]





4 – Crise de Liderança

Esta crise geralmente ocorre depois que o indivíduo tem demonstrado fidelidade a Cristo  e a Sua igreja. Vamos supor que a igreja seja relativamente pequena. Ele começa a ser integrado à estrutura de liderança. Talvez ele seja colocado numa comissão de nomeações.  Ele começa a perceber o funcionamento interno da igreja. O “elo de santidade” perde o brilho. Ele reconhece que todos os membros da igreja não são “santos”. Durante as reuniões da comissão de nomeações há uma franca avaliação dos membros eleitos para diversos departamentos. O choque de pertencer a uma igreja composta de pessoas falhas e defeituosas o desencoraja.

Sintomas: A crise pode se expressar em criticismo, maledicência, quebra de sigilo após as reuniões de comissão, ou um sentimento geral de descontentamento. Às vezes, uma pessoa que passa por essa crise, após participar em uma comissão de nomeações, se recuse a aceitar cargos na sua igreja. Pode haver criticismo de um lado e profundo sentimento de ansiedade do outro.

Solução: Geralmente uma ou duas sessões de aconselhamento enfatizando a divina origem da igreja e as fraquezas e fragilidades da liderança humana e suficiente para ajudar esta pessoa, a crise de liderança geralmente ocorre porque um indivíduo não tem maturidade espiritual para reconhecer a “humanidade” dos membros da igreja. O pastor deve orientar cada novo membro eleito para posição de liderança acerca da fragilidade dos seres humanos e da urgente necessidade de cooperação mútua. A unidade deve ser colocada acima das opiniões individuais.

Em cada uma das crises que temos discutido – Crise de Desencorajamento, a Crise de Integração, a Crise de Estilo de vida e a Crise de Liderança, o maior ingrediente para prevenir apostasia é o Amor. O Amor que continuamente diz: “Estou interessado em você, estou preocupado. Eu me importo”. Amor manifesto numa chamada telefônica, num bilhete ou cartão, num sorriso, um caloroso aperto de mão, um convite para jantar, podem ser mais eficiente do que um sermão. Faríamos bem em lembrar as palavras de um pequeno garoto de uma favela que, ao passar por um pregador de rua que falava sobre o amor de Deus, parou e gritou, “Ei pregador, eu quero ver amor vestido de pele!”

Ganhar almas é a mais maravilhosa obra do mundo. Nesta atividade, Deus e o evangelista trabalham lado a lado. Essa vida se contínua aventura na obra de ganhar almas é o que eu convido a entrar hoje.
 
Valorize o positivo e não o negativo. Vivemos cercados por más notícias, em que o desencorajamento e desespero espreitam a cada esquina. Para combater isso precisamos nos concentrar naquilo que traz esperança. “... Tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Filipenses 4.8).

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